Libertar-me é preciso.

Ando estranha, sabe.
Por mais que tenha conseguido realizar um sonho antigo, ficou uma lacuna, não sei bem. Talvez os milhões de planos de anos atrás estejam me atrapalhando atualmente. É, definitivamente estão.
A viagem se aproxima, tenho que fazer algumas coisas, mas ando desanimada.
Injeção de animo, please!
Tô cansada do meu curso, da minha falta de sono, da minha falta de trabalho, da vida sabe? Cansei!
Quero filmes, chocolate, frio e minha cama. Só isso bastaria por anos.

Ps.: Obrigada, Pai.

O fim é uma certeza...

Não é medo de morrer, é medo do que vem depois... de não ter mais nada, simplesmente acabar ou até mesmo de ter sofrimento. Na verdade, é o medo de algo incerto, algo que ninguém nunca conseguiu desvendar e acredito assim que é a única coisa que o homem JAMAIS saberá responder.
Enfim, o fim é a única certeza. Não queria que de fato fosse agora, queria uma familia (casar, ter filhos), mas não sou eu que mando...

Bem, algumas coisas que eu queria deixar aqui, caso aconteça algo:
Quero rosas vermelhas.
Não quero que contem nada que eu fiz em vida pra ninguém, afinal, acabou.
Quero um caixão branco ou vermelho se possível.
Todas as coisas do meu quarto de valor vão ficar pra Yasmin, meus ursos vão ficar pra minha irmã, minhas coisas da marilyn vão ficar com Érika, as almofadas com Lorenna e as caixas também.
Os amigos podem ter acesso a coisas que escrevi em cadernos, agendas, diarios... CASO fale deles.

Acho que só... CALMA eu não vou me matar. Mas nunca se sabe o dia de amanhã, não é mesmo!?

[Pai, amo o senhor mais do que o senhor pode imaginar.]

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Certo, acabou momento morte.

Até.